02 setembro, 2011

Arrependido! Será?


A maioria de nós já ouviu a expressão “Ser usado por Deus”, alguns na verdade fazem essa oração ao Senhor no intuito de que suas vidas sirvam à causa do evangelho, mas muitos mudam de ideia quando olham para a vida do profeta Ezequiel, por exemplo, que sofreu para pregar um sermão prático, a morte de sua esposa resultou em uma dolorosa proclamação ao povo, mas como falar de sermão prático sem falar de Oséias, que recebeu a ordenança de casar-se com um prostituta e depois teve que comprar de volta a sua esposa que havia fugido com outro homem, tudo isso para relatar que o povo de Deus estava “adulterando espiritualmente”, o pecado havia corrompido o coração dos sacerdotes e de toda a nação a ponto do profeta escrever:


Ouvi a palavra do SENHOR, vós filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro.


Deus determinou que “derramaria o seu furor” Os 5.10.


Aí nós lemos no capítulo 6:


Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida.


Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.


Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.


E imaginamos que o povo havia se arrependido e teria voltado a o Senhor, mas o texto é uma oração falsa, não tem essa conotação piedosa que até virou canção, entoada em diversos lugares, basta observar os versículos posteriores:


... todavia não voltarão para o SENHOR seu Deus, nem o buscarão em tudo isto. Os7.10


Ai deles, porque se afastaram de mim! Destruição sobre eles, porque se rebelaram contra mim! Eu desejo redimi-los, mas eles falam mentiras a meu respeito. Os 7.13


Eles não se voltam para o Altíssimo; são como um arco defeituoso. Os 7.16


O que na verdade eles queriam era ver sua plantação abençoada mais uma vez, queriam que Deus “resolvesse seus problemas” gerados por seus pecados, eles não desejavam aproximar-se de Deus, mas almejavam suas bençãos, invocavam o Senhor não pelo que Ele é mas pelo que podia oferecer. Estavam tão cegos que pensavam: Vamos pedir perdão e depois de 2 dias estará tudo resolvido. A falta de sinceridade em sua oração só revela o relacionamento superficial que eles mantinham com Deus.


Qualquer semelhança com a igreja de Cristo não é mera coincidência, queremos nos relacionar com um deus que nos abençoe, que nos livre de problemas e de males, que nos cerque com suas dádivas. O nosso coração não pulsa por Deus, pulsa pela benção, pela vitória, por bem estar e por prazer.


Que o Eterno coloque em nossos corações o desejo de vivermos em intimidade verdadeira com Ele, que nossa vida se resuma em conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor.



Willy dos Prazeres



2 comentários:

  1. Nossos atos de justiça são como trapos de imundícia diante de Deus, imagine com motivações erradas, que venhamos pedir pra que Deus esquadrinhe o nosso coração, vasculhe e venha mostrar as nossas verdadeiras intençoes para com Deus, para que venhamos nos arrepender e prosseguir em conhecer a Deus. Rozana Milhomem.

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